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domingo, 8 de abril de 2012

REDIMIDOS PELO SANGUE DO CORDEIRO








                                      PODE SER VOÇÊ, DEBORA DE OLIVEIRA SILVA










Esse é um momento muito especial do ano, onde Deus te coloca no primeiro degrau de uma escada rolante e você está prestes a subir e chegar ao topo. Na Igreja Primitiva, a Páscoa era a celebração mais importante do ano e creio que isso é algo que Deus está restaurando na Igreja dos nossos dias, um momento que foi roubado de nós durante a idade das trevas. Mas Deus quer restituir tudo aquilo que perdemos. Ele quer ver uma Igreja que opera em um poder maior do que vemos no livro de Atos.
A maioria de nós cresceu sem saber como celebrar a Páscoa, que foi projetada para ser celebrada nos lares. Foi o início do culto nos lares. Há coisas poderosas que acontecem na Igreja; quando estamos em multidão. Mas há também coisas poderosas que acontecem quando os crentes reúnem-se em seus lares.
Hoje olharemos para a celebração da Páscoa e para o fato de termos sido redimidos pelo sangue do Cordeiro, sendo libertos para entrarmos nas promessas. Deus nos deu muitas promessas magníficas e preciosas. E através delas nos tornamos participantes da natureza divina. Essas promessas, que alguns contabilizam como sete mil, incluem: cura, provisão, alegria e realização. Contudo, muitos crentes não experimentam tais promessas.
Muitos crentes vivem debaixo da opressão do inimigo e não debaixo das bênçãos de seu Pai de amor. Então, a pergunta aqui é: Como podemos ser livres da escravidão e do jugo, entrando no reino da promessa? Israel tinha promessas e precisava entrar nelas: uma terra de bênçãos tremendas. Eles viviam como escravos no Egito, debaixo da opressão de seus mestres cruéis. Só que Deus tinha um plano para libertar os Israelitas, e esse plano chamava-se Páscoa.
A Páscoa é, portanto, o plano de Deus para a liberdade. Na Páscoa, Ele livrou a Israel das mãos de seus inimigos libertando-os para que pudessem obter a promessa. E na celebração desse evento, Deus deu ao povo uma festividade anual. Quando celebramos a Páscoa, Deus quer que recebamos um novo nível de fé, para que assim, a cada ano, entremos também em um maior nível das bênçãos que Ele tem para nós.
A Páscoa é um modo de reviver os grandes feitos de Deus no passado, lembrando-nos das chaves para a liberdade no presente. E através da Páscoa, obtemos a fé para alcançarmos as promessas de Deus para o nosso futuro.
A Páscoa também é uma celebração de livramento. Ela foi designada para nos libertar da opressão do inimigo, abrindo um caminho até a presença e o poder de Deus.
A Páscoa é uma das três celebrações anuais de encontro com Deus, celebrações estas que são como uma jornada que nos levam até a presença Dele. O ponto de partida dessa jornada anual é a Páscoa, que celebra a redenção das mãos do inimigo (que nos foi dada através da cobertura do sangue) e a limpeza (remoção de toda impureza).
A história da Páscoa é narrada em Êxodo 12:3-14. Para os judeus, a Páscoa era uma celebração do poder de Deus, que os libertou da escravidão do Egito. Mas a libertação de Israel não veio através de um exército forte e poderoso, mas sim através do menor, mais fraco e mais inocente ser que poderia existir: um cordeiro sem mácula. Só que mais importante que esse cordeiro era o sangue dele. Se um cordeiro fofinho tivesse sido amarrado na porta das casas dos israelitas, isso não lhes traria benefício algum. O que o anjo da morte estava procurando era o sangue, e não um cordeiro.
Através do sangue daquele cordeiro, Israel foi redimida, e o julgamento de Deus passou deles. Os deuses do Egito é que foram julgados e tiveram seus poderes quebrados.  A partir disso, os israelitas ficaram livres para entrarem na terra prometida. Para os crentes, a Páscoa é a celebração da nossa liberdade também, pois éramos escravos debaixo do jugo de um mestre cruel: satanás.
Vamos olhar agora para os passos dados pelos judeus para a celebração da Páscoa. Em primeiro lugar, o cordeiro era selecionado. O cordeiro pascoal era escolhido no décimo dia do primeiro mês. No tempo de Jesus, somente os cordeiros de Belém eram considerados aptos para tornarem-se cordeiros pascoais. E o cordeiro escolhido era trazido à Cidade do Leste (abaixo do Monte das Oliveiras) e entrava pela Porta das Ovelhas.
No décimo dia do primeiro mês, Jesus desceu do Monte das Oliveiras e entrou em Jerusalém através da Porta das Ovelhas. Sua entrada ficou conhecida como “A Entrada Triunfal”, o que chamamos de “Domingo de Ramos”. As pessoas balançavam ramos e diziam: “Bendito é o que vem em nome do Senhor! Salve-nos, filho de Davi!” Em outras palavras: aquelas pessoas estavam dizendo: “Tu és o Messias!” Naquele dia, as multidões selecionaram a Jesus como seu Cordeiro Pascal.
Vamos olhar agora para o segundo passo. Depois de escolhido, o cordeiro era examinado, para ver se existiam manchas nele. Somente um cordeiro perfeito e sem mácula poderia servir para a Páscoa.
Quando Jesus vai ao templo para ensinar, é abordado pelos fariseus, saduceus e doutores da lei. Cada um desses grupos se dirige a Ele fazendo uma pergunta difícil. Estavam procurando possíveis manchas que poderiam desqualifica-Lo como o Messias. Mas ninguém foi capaz de encontrar culpa em Jesus, pois nEle não havia mácula.
Terceiro passo: o fermento precisava ser lançado fora durante aquela semana. Toda impureza deveria ser tirada das casas dos israelitas. Neste período, Jesus entrou no templo e expulsou todos os que queriam fazer de comércio a Casa de seu Pai. Ele estava seguindo as instruções bíblicas para preparar-se para a Páscoa, limpando a casa do Pai.
Finalmente, chega o dia do sacrifício do cordeiro. Na décima quarta manhã do primeiro mês, quando tudo foi colocado em ordem, o cordeiro é guiado até o altar. Às nove horas dessa manhã, o cordeiro era amarrado ao altar e exposto ao público. Na décima quarta manhã do primeiro mês, quando tudo havia sido cumprido, Jesus foi levado ao calvário. Às nove horas daquela manhã, Ele foi pregado na cruz e exposto a todos que ali passavam.
Outro passo: o cordeiro era sacrificado. Às 15h o sumo-sacerdote subia ao altar. Enquanto outro sacerdote toca o shofar no templo, o sumo-sacerdote corta a garganta do cordeiro do sacrifício e declara: “Está consumado.” Às 15h do santo dia, Jesus bradou em alta voz: “Está consumado!” E entregou seu espírito. No grego, tal expressão se escreve com apenas uma palavra: Tetelistai! E significa: “A dívida foi totalmente paga!”.
A Páscoa é um tempo para celebrarmos a nossa liberdade, lembrando-nos da época em que o inimigo nos mantinha em jugo de escravidão, mas que Deus nos trouxe a um lugar onde não há choro. Jesus veio para nos libertar de todo o poder e de todas as obras do inimigo. A celebração da Páscoa é um memorial, um momento onde nos lembramos de como Deus nos encontrou. Quantos não estariam vivos hoje se não tivessem encontrado a Jesus Cristo?
A Páscoa é um dia para recordarmos da dor e da crueldade da escravidão do Egito e para provamos da amargura da opressão, mas é também um dia de lembramos de que Deus nos trouxe o livramento através do sangue do Cordeiro. É o tempo de trazer à memória o Cordeiro Pascal que foi sacrificado para nos livrar da opressão. O sangue de Jesus é a nossa maior arma contra o inimigo! A sua confissão mais poderosa é: “Fui redimido, pelo sangue do Cordeiro, das mãos do meu inimigo!” Esse é o aspecto mais importante da Páscoa.

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